Climate Art Talking … Art to cope with the changing environment

Climate Change is invisible and intangible, and its presence is pervading our daily lives. Art, in any shape or form, helps sensing the transformative climate and focusing on a proactive attitude to face the changing environment. On behalf of the San Diego Climate Book & Game Club, a presentation on Climate Art was given to a small class of poetry students in SD Mesa College, whose teacher is Scott Starbuck, a writer and climate activist. His work can be seen at his personal blog – Trees, Fish and Dreams.

During the presentation, climate museum, exhibitions, installations, board games and digital games, poems, photography and painting was shown and discussed. The presentation was given on December 6th, at room 113SB, SD Mesa College, from 6:30 to 7:30 pm.

The presentation can be seen here.

Clima, carbono e filmes. Faça as contas!

Literatura engajada, só que dessa vez em imagens, em forma de documentário. Há de haver outras empresas, mas o negócio de filme engajado tem futuro. A companhia PF Pictures tem como negócio fazer filmes encomendados com a missão de serem instrumentos para mudança social [… film as a toll for social change]. A lista já é considerável, e dentre as encomendas, há os documentários que expõe a força do movimento global encabeçado por Bill McKibben, fundador da ONG internacioanal 350.org e outros think tanks que advocam por soluções para o clima.

Nos últimos tempos assisti a três documentários produzidos pela PF Pictures: Do the Match (2013), Disruption (2014) e The Age of Consequences (2016). O primeiro – Faça as Contas – expõe as palestras que McKibben realizou nos Estados Unidos para a campanha Fossil Free, que conclama as pessoas e as instituições a desinvestirem seus recursos das empresas de gás e petróleo. Essa campanha foi depois encabeçada pelo jornal The Guardian, em 2014, com o nome Keep it in the ground. O segundo – Distúrbios – mostra os bastidores da organização para a Marcha Global pelo Clima que ocorreu no mundo em 2014. O terceiro – Tempo de Consequências, numa tradução livre, aborda como militares norte-americanos entendem mudanças climáticas como questão de segurança nacional.

De todos, em minha opinião, o mais original é Do the Math. Para ver o documentário clique na imagem ao final do post.

O argumento tem origem no artigo que Bill Mckibben escreveu para a revista Rolling Stone, em julho de 2012, com o título – Global Warming’s Terrifying New Math. Nesse artigo, Mckibben traça um paralelo entre 3 números que são significativos para ação em favor do clima.  3 numbers - McKibbenSão eles: dois graus Celsius, limite de aumento da temperatura que todos os países concordam, desde 2009, em manter como forma de preservar a vida; 556 gigatoneladas, limite de concentração de CO2 na atmosfera para que a temperatura permaneça em dois graus Celcius; e 2,795 gigatoneladas, limite das reservas de petróleo que as maiores companhias possuem globalmente. Esse argumento, brilhantemente construído, serve de base para as campanhas Fossil Free e Keep it in the ground. E também serve de base para mobilizar pessoas para a descarbonização da economia pois o limite 556 gigatoneladas se esgota em 15 anos, ou seja, em 2030. No âmbito do Acordo de Paris, 2030 também é um ano mágico, pois é o tempo máximo que os países acordaram para reduzir suas emissões.