Mesa redonda entre os professores Mauro Castro, Joana Bicalho e Érika Lisboa alertou para o fato de que os micro e pequenos empresários entendem sustentabilidade apenas como redução de custo. “Para o grande empresário, a responsabilidade socioambiental já foi incorporada à empresa”, enfatizou a doutora em Economia Joana Bicalho.
No entanto, para o micro e pequeno “sustentabilidade ainda é um ovni (objeto não identificado)”, comentou Érika Lisboa. Nessa linha de raciocínio, há controle de água, de papel, de resíduos tóxicos, de consumo de energia, mas o mote é a redução de custo para incrementar receita. “A pesquisa do Sebrae mostra que na cabeça do micro e pequeno empresário empresa e sustentabilidade são dissociadas”, disse.
Os professores lembraram que há uma pressão dos grandes empresários por uma cadeia de fornecedores para os quais os atributos de responsabilidade socioambiental estejam presentes, seja para participar de licitação seja para fornecer para grandes empresas. Isso se torna possível quando os micro e os pequenos começam a incorporar no Planejamento Estratégico da empresa a responsabilidade socioambiental.
A matéria jornalística foi produzida para a Editoria de Sustentabilidade da Agência de Notícias UniCEUB na cobertura do X Congresso Científico, realizado entre 2 e 4 de outubro.
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